Em 23 de julho de 2024, Henley & Partners revelou o Ranking Global de 2024, destacando os passaportes mais poderosos do mundo. Além disso, o relatório, que avalia a flexibilidade de acesso entre países, aponta que Singapura lidera, com seu passaporte permitindo entrada em 195 países sem a necessidade de visto.
O passaporte de Singapura ultrapassou o do Japão, tornando-se o mais poderoso do mundo. Em segundo lugar, aparecem os passaportes de Japão, França, Alemanha, Itália e Espanha, que garantem entrada em 192 nações sem visto. Áustria, Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Países Baixos, Coreia do Sul e Suécia dividem a terceira posição, com seus passaportes válidos em 191 países.
Os Estados Unidos sofreram uma queda significativa, agora ocupando o 8º lugar – a maior queda registrada entre os 10 primeiros países. Embora os EUA ofereçam acesso sem visto a 186 destinos, eles permitem o mesmo apenas para cidadãos de 45 países.
O Brasil ocupa a 17ª posição, junto com Argentina e Andorra, permitindo entrada em 171 localidades sem visto. Enquanto, o passaporte do Afeganistão ficou em último lugar, permitindo entrada em apenas 26 países sem visto.
Henley & Partners baseia seu ranking em dados da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), analisando assim, 199 passaportes e 227 destinos. O monitoramento dessas informações ocorre desde 2006. A seguir, detalhamos os passaportes que ocupam as primeiras e as últimas posições no ranking de 2024. Sendo assim os passaportes que estão nas primeiras posições garantem maior liberdade de viagem, representando uma vantagem significativa para seus portadores. Por outro lado, os passaportes nas últimas posições enfrentam maiores restrições de viagem.
Os melhores passapostes do mundo:
- Singapura (195 destinos)
- França, Alemanha, Itália, Japão e Espanha (192 destinos)
- Áustria, Finlândia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Coreia do Sul e Suécia (191 destinos)
- Bélgica, Dinamarca, Nova Zelândia, Noruega, Suíça, Reino Unido (190 destinos)
- Austrália e Portugal (189 destinos)
- Grécia e Polônia (188 destinos)
- Canadá, Chechênia, Hungria e Malta (187 destinos)
- Estados Unidos (186 destinos)
- Estônia, Lituânia e Emirados Árabes Unidos (185 destinos)
- Islândia, Letônia, Eslováquia e Eslovênia (184 destinos)
Os últimos colocados:
Enquanto alguns países oferecem maior liberdade de viagem com seus passaportes, outros enfrentam mais restrições. Países como por exemplo Afeganistão, Iraque e Síria, que estão no final da lista, têm um acesso global bastante limitado.
- 94. Irã e Sudão (43 destinos)
- 95. Eritreia (42 destinos)
- 96. Coreia do Norte (41 destinos)
- 97. Bangladesh e Palestina (40 destinos)
- 98. Líbia e Nepal (39 destinos)
- 99. Somália (35 destinos)
- 100. Paquistão e Iêmen (33 destinos)
- 101. Iraque (31 destinos)
- 102. Síria (28 destinos)
- 103. Afeganistão (26 destinos)
Como o ranking é calculado?
A Henley & Partners utiliza dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) para compilar o ranking, levando em conta 199 passaportes e 227 destinos. Além disso, o monitoramento regular permite uma visão detalhada e histórica das tendências de mobilidade global.
Compreender essas classificações é crucial para viajantes e profissionais que dependem da mobilidade internacional. As vantagens de ter um passaporte poderoso vão além do turismo, influenciando, assim, oportunidades de negócios e a qualidade de vida em geral.
O quão difícil é conseguir um dos passaportes mais poderosos do mundo?
Cinco países dominam o top 5 do ranking, incluindo o Japão, que o Global Immigration Services classifica como um dos mais difíceis para obter cidadania.
Para se tornar elegível para um passaporte japonês, os candidatos devem residir no Japão por cinco anos, passar em um teste de língua japonesa, demonstrar capacidade de sustento no país e renunciar a qualquer cidadania anterior. Além disso, o processo pode levar meses ou até anos para ser concluído, devido aos procedimentos do Ministério da Justiça.
O Henley também classificou sete países empatados em terceiro lugar como os passaportes mais poderosos do mundo, e dois desses países, Áustria e Finlândia, são notoriamente difíceis de se obter.
A Áustria, por exemplo, exige uma década de residência contínua ou cinco anos de casamento com um cidadão austríaco, além de um teste de idioma e a renúncia à cidadania anterior para considerar a naturalização. Alternativamente, os candidatos podem buscar a cidadania por investimento, se tiverem feito investimentos econômicos significativos no país.
Na Finlândia, o processo pode levar anos para ser concluído após o cumprimento dos requisitos, que incluem proficiência em finlandês ou sueco, cinco anos consecutivos de residência, um histórico limpo de pagamento de impostos e prova de estabilidade financeira.
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